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Regulação de créditos de carbono no Brasil: onde estamos e para onde vamos
29/04/2025 • 21:00
O Brasil e o mercado de carbono: um novo capítulo
Nos últimos anos, o Brasil vem avançando significativamente na criação de um marco legal para o mercado de créditos de carbono. A urgência climática e o protagonismo do país em fontes renováveis colocam o Brasil no centro das atenções globais — mas a legislação ainda está em construção.
O que é o mercado regulado?
Chamado de mercado cap-and-trade, o modelo regulado obriga setores emissores a compensarem parte de suas emissões com créditos de carbono certificados. Esse tipo de mercado já funciona em regiões como:
- União Europeia (EU ETS)
- Califórnia
- China
- Colômbia e Chile (em implementação)
No Brasil, a proposta de criação de um sistema semelhante está em tramitação no Congresso Nacional, com apoio do Ministério do Meio Ambiente e da Frente Parlamentar da Economia Verde.
E o mercado voluntário?
Enquanto o mercado regulado ainda não é realidade, o mercado voluntário já movimenta bilhões de dólares globalmente — e no Brasil, também.
Empresas que desejam reforçar suas estratégias ESG, neutralizar emissões de escopo 1, 2 ou 3, ou comunicar ações ambientais utilizam créditos voluntários para demonstrar responsabilidade climática.
A proposta de regulação brasileira
O Projeto de Lei 412/2022 e outros textos correlatos buscam:
- Criar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE)
- Estabelecer regras para auditorias, certificadoras e rastreabilidade
- Distinguir claramente o mercado regulado do voluntário
- Exigir que créditos brasileiros sejam rastreáveis, auditáveis e registrados
Ainda há debates sobre a inclusão de pequenos geradores, a interoperabilidade com plataformas internacionais e os critérios de elegibilidade.
Como a NeutraLink já está alinhada com o futuro
Mesmo antes da regulação ser implementada, a NeutraLink já adota práticas compatíveis com os requisitos previstos:
- 🔒 Rastreabilidade total: cada crédito NTL ou NTLx tem histórico completo, com origem, data, volume, dispositivo gerador e assinatura digital.
- 🔗 Conformidade com GHG Protocol e LGPD
- 📄 Infraestrutura para certificação oficial: os créditos podem ser auditados posteriormente e convertidos em certificados com laudo formal.
- 🧠 Inclusão de pequenos geradores: o modelo da NeutraLink democratiza o acesso ao mercado sem comprometer a segurança.
O que esperar nos próximos meses
- A regulamentação brasileira deve seguir avançando em 2025 com maior clareza sobre o papel das certificadoras e registradoras nacionais.
- A interoperabilidade com mercados internacionais e plataformas como Verra e Gold Standard será chave para gerar valor.
- Plataformas como a NeutraLink, que já operam com transparência e dados reais, tendem a ser reconhecidas como infraestruturas confiáveis e prontas para integração.
Conclusão
O Brasil está prestes a dar um passo decisivo rumo a um mercado de carbono robusto, confiável e globalmente integrado.
Com a NeutraLink, pequenos e médios geradores já podem fazer parte desse movimento — e se antecipar à regulação com tecnologia, segurança e rastreabilidade.
Regulado ou voluntário, o futuro do carbono no Brasil é digital, transparente e inclusivo. E a NeutraLink já está nesse caminho.
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